Operações policiais podem desvendar crimes ou serem catastróficas resultando em mortes, pedimento de provas ou até mesmo na prática de crimes por partes de maus policiais como plantar, alterar ou sumir com provas.

Ainda que se trate de uma investigação, os procedimentos devem obedecer requisitos legais sob pena de nulidade.

Cabe ao advogado acompanhar as operações quando for de seu conhecimento e possível nos limites legais, sempre garantindo a preservação dos direitos de seu cliente.

Após a intervenção policial, cabe ao defensor acessar tudo o que fora produzido com a instigação focando já no que será utilizado contra seu cliente em futura ação penal.

Nós casos de prisão em flagrante, além da primeira grande dor do cliente, é onde nasce o procedimento criminal. Ainda que pego em flagrante, todo o procedimento deve seguir um rito adequado e sem extrapolar nenhum limite, sob pena de nulidade.

Ocorrendo nulidade, a pessoa deve ser colocada em liberdade e na prática é como se o flagrante nunca tivesse existido, livrando assim todo o desgaste de uma instrução penal que pode culminar em uma condenação e por consequência na prisão.

Portanto em um momento tão dinâmico e conturbado, a atuação de um advogado deve ser imediata e combativa. O mesmo deve ser perspicaz ao ponto de identificar e registrar as nulidades que serão utilizadas futuramente e garantir que não se plante provas contra seu cliente. Tudo o que ocorre em um flagrante, sem o devido cuidado pode ser perdido, e prejudicar sobremaneira a condição do flagranteado.

A atuação do advogado pode ocorrer inclusive em negociações como por exemplo em casos envolvendo reféns, e sempre, para garantir que os direitos, e principalmente a integridade física da pessoa que esta sendo presa em flagrante não sejam violados em momento algum, sem falar na manutenção de uma cena de crime no caso da existência de elementos favoráveis ao seu cliente.